FARINGITE [+]
Conheça os tipos de Faringite.
Assim que a garganta começa a doer, já podemos esperar uma gripe ou resfriado em breve. A faringite, por exemplo, é uma inflamação da faringe (parte da garganta entre as amígadalas e a laringe) que funciona como um primeiro sintoma de resfriado ou, em casos mais graves, mononucleose. Tanto a faringe quanto a amigdalite, por serem inflamações na garganta, trazem sintomas muito parecidos, com a dificuldade em engolir alimentos e, claro, a dor na garganta.
Esta doença aparece subitamente e pode ocorrer em infecções bacterianas (faringite estreptocócica), virais (gripe, resfriado e mononucleose infecciosa) e por doenças sexualmente transmissíveis (gonorreia e blenorragia). As pessoas infectadas espalham a doença simplesmente por expelir saliva com vírus ou bactérias quando falam, tossem, beijam ou espirram. As crianças – sobre tudo nos primeiros anos escolares – são grandes propagadoras da faringotonsilite, uma infecção da faringe que se estende das amígdalas (tonsilas).
Em relação aos sintomas, tanto a faringite viral quando a bacteriana são bastante similares; dor intensa na garganta e ao engolir alimentos sólidos ou líquidos, aumento de linfonodos do pescoço, aumento na contagem de leucócitos no sangue e febre, sento os três últimos fortes na forma bacteriana. Além destes, também podem aparecer dores de ouvido catarro amarelado e pus na garganta, no caso de faringite bacteriana.
Esta doença é facilmente tratada com pastilhas para garganta e analgésicos comuns. Fazem gargarejos com água morna e sal também é bastante eficiente para o alívio e cura da faringite. Entre tanto é apenas com diagnóstico de faringite bacteriana que o médico poderá receitar antibióticos, já que é para este tipo que são eficazes na cura. Para estes casos também pode ser receitada a penicilina em comprimidos que, além de acabar com a infecção, evita complicações como a febre reumática.
A faringite, quando se estende por um longo período de tempo, passa a ser crônica. Neste caso, uma infecção já existente em outra parte do corpo (como no nariz) se espalha para a faringe. O tratamento consiste, basicamente, em combater a causa de predisposição a doença, atenuando os sintomas e, caso necessário, indicar ao paciente uma maneira correta ede extrair as crostas formadas sobre a mucosa faríngea, evitando que estas se acumulem.
Existem algumas maneiras simples de prevenir o surgimento da faringite: como não consumir bebidas muito frias nem muito quentes; não se expor ao frio com frequência e evitar mudanças bruscas de temperatura; não permanecer em ambientes secos; não elevar muito a voz; evitar o contato com pessoas que já tenham a doença; não se auto medicar e não fumar.
AMIGDALITE [+]
Saiba mais sobre amigdalite.
A amidalite, é uma das doenças mais conhecidas, e bastante dolorosa, mais, felizmente não costuma demorar a passar. Basicamente ocorre quando há a infecção das amigdalas, estruturas localizadas na parte de trás da boca e superior da garganta. Elas agem como um órgão produtor de anticorpos , ou seja, auxilia na defesa e imunidade do corpo, porem essa função se dá somente nos primeiros anos de vida e depois disso as amigdalas perdem a capacidade de proteção.
Quando infeccionam, começam a aparecer os sintomas de febre alta, dificuldade de engolir dor de garganta e inchaço nas amigdalas. O acompanhamento médico é necessário para que aja tratamento adequado como antibióticos orais ou injetáveis. É importante ressaltar que, mesmo que a dor tenha passado não se deve interromper o tratamento que dura em cerca de 7 dias. Caso o tratamento seja suspenso antes do prazo a infecção poderá não ser curada.
Para ajudar a amenizar os sintomas o médico poderá receitar analgésicos e anti-inflamatórios para reduzir a dor e o desconforto, já que o antibiótico leva de 2 a 3 dias para fazer efeito. Gargarejos e pastilhas podem ser utilizados como auxiliares no tratamento.
Quando o paciente sofre com amigdalites repetidas o otorrinolaringologista poderá recomendar a realização de uma cirurgia para retirá-las, chamada de amigdalectomia, assim o número de infecções da garganta diminui bastante e, com isso, a quantidade de antibióticos tomados também.
O procedimento é realizado com anestesia geral e dura cerca de uma hora. Na maioria dos casos o paciente terá alta no mesmo dia. Após a cirurgia, o médico ira receitar analgésicos para aliviar as inevitáveis dores de garganta. O período pós-operatório costuma ser tranquilo, apesar de eventuais casos de febre baixa e dores no ouvido. Estas e outras informações mais especificas serão dadas pelo próprio medico antes durante e depois da cirurgia.
ADENOIDE [+]
Fique de olho nas crianças
Nosso organismos funciona intensamente 24 horas por dia. O tempo todo. Cada órgão que compõe nossa estrutura tem uma função especifica, por exemplo, existem um grupo de órgãos que fazem a defesa do organismo, a adenoide faz parte deste grupo, ela se localiza na porção final do nariz acima do céu da boca, em virtude dessa localização, seu pico de crescimento é entre 2 a 5 anos de idade, e pode ser desencadeado por infecção de renite sinusite, entre outros.
O seu crescimento fora do normal pode acarretar sérios problemas de ordem respiratória e na conformação facial das pessoas. Entre os sintomas mais comuns em virtude da obstrução nasal são: ronco, respiração bucal, salivação intensa noturna, desatenção, sono agitado, deformidades faciais, como protusão, dor dos dentes, pouco desenvolvimento do tamanho da mandíbula e inclusive da criança.
Para esses casos onde há obstrução nasal é evidente indica-se a cirurgia de adenoidectomia, procedimento cirúrgico muito comum, e inclusive não requere restrição alimentar no pós operatório pois a mastigação e deglutição não ficam comprometidos (não doi).
Quando não tratado corretamente ou seja sem cirurgia, isso pode acarretar consequências serias como: déficit de atenção, infecção do ouvido de repetição, queda no rendimento escolar, retardo de crescimento entre outros.
Os pais quando leem sobre doenças que ocorrem em crianças, costumam ficar preocupados e procuram por formas de prevenção que infelizmente nem sempre existem. Em caso de duvidas é importante sempre procurar um especialista.
Cirurgia Endoscópica Nasal [+]
Cirurgia Endoscópica Nasal
Se você sofre com a rinossinusite, pode considerar a possibilidade de realizar cirurgia endoscópica nasossinusal. Esta cirurgia objetiva o restabelecimento da drenagem e uma adequada ventilação dos seios paranasais (situados próximos às fossas nasais), garantindo ao paciente o alívio nos sintomas e o conforto que ele sente falta nos períodos em que a doença fica mais intensa.
Apesar de ter sido inicialmente idealizada como tratamento para a rinossinusite crônica, a cirurgia endoscópica nasossinusal pode ser indicada para outros tipos de desordens nasais, como desvio do septo e rinossinusite fúngica, e até mesmo para fazer a biópsia de massas nasais ou tumores, por exemplo.
No caso de sinusite, a cirurgia consiste na ampliação da comunicação dos seios da face com a cavidade nasal, realizando, assim, a drenagem da secreção de dentro dos seios da face, através de um sistema de vídeo com iluminação e ampliação de imagem, garantindo que a remoção da lesão seja mais completa e precisa. O procedimento é realizado com anestesia local e sedação, e o paciente costuma receber alta no mesmo dia do hospital ficando em repouso por poucos dias em casa.
O melhor jeito de determinar se a intervenção cirúrgica é indicada é, obviamente, com o acompanhamento médico. Ele deve analisar diversos fatores, como o histórico do paciente, a avaliação da endoscopia nasal e as alterações encontradas na tomografia computadorizada de seios paranasais. Consulte sempre seu médico.
Rinoplastia [+]
Rinoplastia
Elemento central na face, a aparência do nariz está diretamente relacionada ao visual de seu dono. Exatamente por isso, muitas vezes o seu formato pode não agradar, gerando para a pessoa diversas frustrações e falta de confiança. Felizmente, quem não está satisfeito com essa característica estética tem uma saída. É a rinosseptoplastia, que, além de resolver esse tipo de problema, ainda corrige alguns problemas respiratórios, como o desvio de septo.
Da perspectiva estética, várias modificações podem ser feitas no nariz através da operação, como aumentar ou reduzir o seu comprimento, altura ou largura, além de poder alterar sua forma geral. Por isso, cada caso é estudado detalhadamente pelo médico, visando que o resultado final seja o melhor possível, dentro das demandas específicas de cada rosto e das expectativas do paciente.
Na rinoplastia, a cartilagem nasal abaixo da pele pode ser esculpida pelo cirurgião. Pode ser que, para atingir a estética desejada, seja necessária a utilização de enxertos para melhor estruturar o nariz (dar forma ao nariz). Os pontos são todos internos e normalmente não precisam ser removidos. Ao final da rinoplastia é colocado um molde, sem a necessidade de tampão (curativo interno), para manter a nova forma do nariz.
Com exceção dos exercícios físicos, que devem esperar algumas semanas, em dois ou três dias já é possível para o paciente voltar às atividades normais. O resultado final em si pode levar meses, mas por volta da terceira semana a maioria dos sinais da operação já desapareceram. Neste período é importante evitar a luz do sol direta e utilizar protetor solar na região.
Otoplastia [+]
Otoplastia
Se orelhas salientes ou desfiguradas incomodam você ou seu filho, pode-se considerar a cirurgia plástica. Cirurgia da orelha – também conhecida como otoplastia – pode melhorar a forma, a posição ou as proporções das orelhas. A cirurgia corrige um defeito na estrutura das orelhas presente desde o nascimento, que se torna aparente com o desenvolvimento, ou trata orelhas deformadas causadas por lesão. A otoplastia cria uma forma natural, dando equilíbrio e proporção às orelhas e à face. Correção de deformidades menores pode beneficiar a aparência e a autoestima.
Pode ser realizada a partir dos sete anos em crianças cooperativas, a alta é no mesmo dia e na recuperação são necessários alguns curativos nos primeiros dias e uso de faixa por poucas semanas.
Rinite alérgica [+]
Rinite alérgica
Rinite é a inflamação da mucosa do revestimento nasal, causando sintomas como congestão nasal, espirros, prurido e coriza. A principal causa é alergia. (ex. Ácaros da poeira, epitélio de animais domésticos, pólens…). A rinite pode prejudicar o sono, diminuir o rendimento no trabalho ou na escola.
O diagnóstico da rinite é pela história clínica e examinando o nariz. Algumas pessoas iniciam a rinite na infância, porém, outros iniciam somente na idade adulta. História familiar é comum, bem como associação com outras doenças como: asma, dermatite e conjuntivite.
O uso freqüente de corticóides orais ou injetáveis, anti-alérgicos ou gotas descongestionantes nasais sem acompanhamento médico podem fazer mal a longo prazo.
A clínica Santiago Paranaguá oferece o que há de mais moderno em testes alérgicos: o multi test ll. Esse teste dispensa uso de agulhas. Um pequeno dispositivo feito de plástico descartável como um “carimbo” faz pequenas marquinhas na pele. Após 20 minutos podemos descobrir se há alergia aos aeroalérgenos.
Por fim, os médicos da clínica Santiago Paranaguá poderão esclarecer mais sobre o tratamento com imunoterapia/dessensibilização, conhecidas como “vacinas” para combater alergia. Também disponibilizamos essas “vacinas”em forma de gotas orais, dispensando o uso de agulhas.
Desvio de septo nasal [+]
Desvio de septo nasal
O nariz apresenta uma estrutura central denominado septo nasal. Este divide o nariz em narina direita e esquerda, tendo como função de suporte estrutural do nariz. Quando o septo nasal apresenta-se desviado (“torto”), pode funcionar como obstáculo, uma lombada dentro do nariz, dificultando a progressão do ar no seu interior. Isso acarreta em congestão nasal, prejuízo no sono noturno e até mesmo queda no rendimento no esporte.
Tratamento do desvio de septo é cirúrgico. As técnicas modernas são rápidas, muito raramente exigem tampão nasal após cirurgia e podem ser feita sob anestesia local e sedação. Geralmente não exige permanecer internado no hospital.
Uma semana é o tempo médio para uma boa cicatrização da cirurgia.
Se você tem dificuldade de respirar pelo nariz, congestão nasal quando deita e faz uso de descongestionantes continuamente, procure os otorrinolaringologistas da clínica Santiago Paranaguá.
Ronco, Apnéia do sono e cirurgia uvulopalatofaringoplastia [+]
Ronco, Apnéia do sono e cirurgia uvulopalatofaringoplastia
Você dorme mal? Acorda cansado? Cônjuge reclama do ronco? Acorda durante o sono com sensação de sufocamento/engasgo?
O ronco e síndrome da apnéia obstrutiva do sono acomete cada vez mais brasileiros. As causas são inúmeras e os médicos da clínica Santiago Paranaguá podem avaliar as possíveis causas do problema.
Parte do diagnóstico é ajudado por um exame que se chama polissonografia. O paciente é monitorizado durante o sono por um aparelho que pode avaliar freqüência cardíaca, freqüência respiratória, tempo de sono, roncos, tempo e freqüência de apnéia.
O tratamento também é diverso, como aparelho que se chama CIPAP ou cirurgia como uvulopalatofaringoplastia. Esta cirurgia, resumidamente, envolve a remoção das amígdalas e remoção de excesso de flacidez do palato mole e as vezes parte da úvula. (“céu da boca” próximo a “campainha/sininho”). Quando bem indicada e bem realizada, é de grande valia no tratamento de roncopatia.
Amigdalectomia [+]
Amigdalectomia
As amígdalas ou tonsilas palatinas são tecidos linfáticos localizados na parte superior da garganta e na parte de trás da boca. Funcionam como “filtros” para agentes infecciosos, ajudando o sistema imunológico a produzir anticorpos. Elas auxiliam na defesa imunológica do organismo. Ajudam a manter bactérias e outros germes longe dos locais em que possam ocorrer infecções. Esta função das amigdalas, ocorre somente nos primeiros anos de vida. Após este período, as amígdalas perdem esta função podendo causar problemas à saúde do indivíduo. A amigdalite, é a infecção das amigdalas. O paciente pode apresentar dor local com dificuldade para engolir, febre e pequenos caroços (linfonodos) no pescoço. Dor de ouvido irradiada, indisposição geral, cefaléia, náuseas, vômitos e dor abdominal também podem estar presentes. As amigdalas se apresentam avermelhadas e em algumas vezes com pontos e placas de pus.
Na presença destes sintomas, o médico otorrinolaringologista deverá ser consultado para que haja o diagnóstico correto e o tratamento adequado. Podem ser prescritos pelo especialista medicações analgésicas e anti-inflamatórias para aliviarem os sintomas. Em casos de infecção por bactérias, podem ser utilizados antibióticos específicos.
O acompanhamento pelo otorrinolaringologista após um episódio de amigdalite, deverá ser realizado, pois em alguns casos de amigdalites de repetição, uma cirurgia para retirar as amigdalas (amigdalectomia) , poderá ser indicada.
Em algumas pessoas as amigdalas são chamadas crípticas. Isto é, apresentam pequenos orifícios nos quais restos de alimentos podem-se acumular dando origem a pequenas bolinhas esbranquiçadas (caseum) com aspecto de massa, apresentando cheiro muito desagradável. Isto pode ser causa comum de mau hálito. A cirurgia poderá também ser indicada neste caso, pois os gargarejos tornam-se paliativos.
As amigdalas podem ainda em alguns adultos e mais frequentemente nas crianças, causarem obstrução respiratória (apnéia) se forem consideradas hipertróficas (aumentadas de tamanho). Nestes casos, sua remoção também está indicada.
Com a cirurgia das amigdalas, o número de infecções na garganta diminui, as complicações decorrentes das amigdalites e da hipertrofia deixam de existir e o uso de antibióticos pelo paciente se torna menos frequente.
Adenoidectomia [+]
Adenoidectomia
As adenóides ou tonsilas faríngeas, são um acúmulo de tecidos linfóides que se encontram na parte posterior do nariz e acima do palato (céu da boca). Conhecida popularmente como “carne esponjosa”, faz parte de um grupo de órgãos responsável pela defesa do organismo. Ela aumenta de tamanho nos primeiros anos de vida e começa e regredir por volta dos 6 anos de idade.
O seu crescimento anormal pode ocorrer e causar problemas respiratórios devido à obstrução. Infecções de repetição (otites, sinusites) e piora dos quadros de rinite também podem fazer parte da hipertrofia (aumento) das adenóides.
O médico otorrinolaringologista deverá sempre ser consultado se alguns sintomas mais comuns da obstrução nasal vier a ocorrer. Estes sintomas são: Respiração predominantemente pela boca, roncos, sono agitado, apnéias, salivação intensa, alterações crânio faciais (dentes protusos ,hipodesenvolvimento da mandíbula). Estes sintomas levam a consequências desastrosas para a criança como: Dificuldade de aprendizagem, retardo no crescimento, infeções repetitivas de ouvido e garganta.
Nestes casos, a cirurgia da remoção da adenóide (adenoidectomia) está indicada. A cirurgia é um procedimento que não leva à alteração da imunidade, pois existem outras estruturas capazes de desempenhar esta função perfeitamente. Não apresenta cortes e nem cicatrizes externas. É de rápida recuperação com excelentes resultados em um curto período de tempo. Em geral, no mesmo ato cirúrgico, são removidas também as amigdalas se houver indicação.
Doenças da Laringe e voz [+]
Doenças da Laringe e voz
A voz é produzida quando o ar expelido pelos pulmões passa pelas cordas vocais, situadas na laringe, provocando a sua vibração.
Este som é amplificado (na faringe, boca e nariz) e articulado na cavidade oral.
Disfonia é toda e qualquer dificuldade na emissão vocal.
Causas de disfonia (alterações da voz):
- Laringites
- Nódulos vocais
- Pólipos vocais
- Edema de Reinke
- Cistos Intracordais
- Leucoplasias
- Tumores
- Paralisia de pregas vocais
- Papilomas
- Alterações psicoemocionais
Laringites [+]
Laringites
É a inflamação da laringite que pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos, além das formas crônicas secundárias a agentes químicos, físicos dentre outros. As comuns são as virais. As queixas mais freqüentes são rouquidão, dor de garganta, tosse, febre, dificuldade para deglutir ou respirar. As laringites bacterianas geralmente são evoluções das laringites virais ou infecções das vias áreas inferiores. A infecção fúngica está freqüentemente ligada à baixa de imunidade geral ou local e podem ser vistas nos pacientes em tratamento de asma brônquica com uso de corticóides inalados. O refluxo gastroesofágico leva inicialmente a uma laringite química que tende a durar longo período. Os pacientes podem reclamar de rouquidão, tosse, “pigarro” e sensação de bola “presa” na garganta.
Nódulos Vocais [+]
Nódulos Vocais
Acomete mais mulheres, crianças e profissionais da voz (professores, cantores).
Devem-se geralmente ao trauma das cordas vocais decorrente do uso inadequado da voz.
São lesões benignas que costumam responder bem a exercícios de fonoterapia. O tratamento cirúrgico pode ser indicado em casos específicos.
Pólipos Vocais [+]
Pólipos Vocais
São lesões benignas, geralmente secundárias a processos inflamatórios, trauma local por uso inadequado da voz, tabagismo, refluxo gastroesofágico e como conseqüência de lesões pré-existentes na prega vocal.
O impacto na voz é muito variável, porém sempre maior que nos nódulos vocais. A maioria dos casos requer tratamento cirúrgico associado a fonoterapia.
Edema de Reinke [+]
Edema de Reinke
Lesão de aspecto gelatinoso difuso, ocupa todo espaço de Reinke (região da prega vocal) e que geralmente acomete os dois lados. É mais comum em mulheres de meia idade e tabagistas. A voz fica com tom mais grave (masculinizada) e pode chegar a causar dificuldade para respirar em casos mais avançados com dimensões grandes. O tratamento cirúrgico poderá ser indicado.
Cistos Intra-Cordais e Sulcos Vocais [+]
Cistos Intra-Cordais e Sulcos Vocais
São lesões das pregas vocais que, junto com outras três lesões, o micro-diafragma de comissura anterior, as vasculodisgenesias e a ponte de mucosa, são classificadas como alterações estruturais mínimas.
São lesões congênitas, que apresentam como principal manifestação clínica o grande comprometimento da voz e isso se deve ao fato de se localizarem nas camadas mais profundas das pregas vocais, região muito importante para a produção da voz. O tratamento microcirúrgico é o indicado na maior parte dos casos.
Leucoplasias [+]
Leucoplasias
As leucoplasias são lesões brancas, espessas, vistas na superfície das pregas vocais, embora possa acometer toda mucosa das vias respiratórias superiores, decorrentes de irritação crônica, continuada e intensa. São consideradas lesões pré-malignas devendo ser monitorizadas e removidas em casos específicos, sob o risco de evoluir para o câncer de laringe.
Paralisias das pregas vocais [+]
Paralisias das pregas vocais
A laringe recebe inervações motora e sensitiva. O acometimento dessa inervação em situações específicas, como trauma cirúrgico, principalmente da glândula tireóide, em infecções virais, em tumores, dentre outras, pode levar à paralisia da laringe.
O tratamento vai variar conforme o do tipo da paralisia, uni ou bilateral, bem como a posição da prega vocal paralisada, podendo ser indicado fonoterapia ou cirurgia.
Papilomatose laríngea [+]
Papilomatose laríngea
Embora possa ocorrer em qualquer faixa etária, ela é mais freqüente em crianças.
A papilomatose é uma lesão benigna, causada pelo vírus do grupo do HPV, podendo ser adquirida na hora do parto, através do sangue, bem como através de relações sexuais, ou ainda ser transmitida por via placentária da mãe para a criança. Localiza-se na mucosa da laringe, formando lesões descritas como cachos de uva.
É o tumor benigno mais comum na laringe, causa alteração progressiva da voz, chegando a afonia (perda total da voz) e obstrução respiratória nos casos mais graves. O tratamento é cirúrgico acompanhado de medicação intralesional (Cidofovir).
Neoplasias [+]
Neoplasias
Os tumores malignos da laringe são comuns e têm como principais causas o tabagismo e o consumo de álcool. A sua detecção em estágios iniciais permite a cura. Mais de 90% das neoplasias de laringe são representadas pelo carcinoma espinocelular. As queixas mais comuns desses pacientes são voz rouca e dor no ouvido. Com a progressão da doença pode ocorrer dificuldade para respirar.
Alterações Psicoemocionais [+]
Alterações Psicoemocionais
Emoções intensas como raiva, ansiedade e alegria, podem repercutir em nossa voz, provocando uma disfonia funcional.
O otorrinolaringologista avalia essa rouquidão para identificar a possível causa e prescrever o tratamento adequado (clínico ou cirúrgico). Se necessário, ele pode pedir o exame de laringoscopia para avaliação da laringe/pregas vocais.
A participação do fonoaudiólogo através da fonoterapia no tratamento das doenças da laringe é de fundamental importância. Via de regra, este profissional participará no atendimento dos problemas de voz, tanto no tratamento quanto na prevenção dos problemas vocais. Destaca-se ainda sua importância na orientação de exercícios de reabilitação no pós-operatório de cirurgias da laringe.
Surdez [+]
Surdez
Audição é o sentido responsável por captar as informações sonoras que nos rodeiam, sejam elas sons de palavras ou não. A surdez pode causar problemas emocionais e psicológicos, alterações de aprendizado, alterações de fala, problemas profissionais no trabalho, insatisfação e até mesmo solidão.
Existem três partes principais da orelha envolvidas no processo de audição: a orelha externa, a orelha média e a orelha interna.
Dependendo do local acometido no ouvido ,a perda auditiva poderá ser condutiva, sensorioneural ou mista.
As principais causas das perdas condutivas são:
Otite média,Otosclerose,Perfuração da membrana timpânica,fratura dos ossos da orelha média, infecções, rolha de cera, etc.
As principais causas de perda sensorioneural são:
Problemas genéticos, que são a principal causa desse tipo de perda auditiva.
Presbiacusia, que é a perda comum ao processo natural de envelhecimento.
Exposição a ruído tanto de forma súbita como em uma explosão, quanto de forma contínua como nos trabalhadores expostos a ruído ocupacional.
Ototoxicidade, que é o dano causado por medicamentos que agridem a estrutura do ouvido interno.
Traumas que levem a ferimentos na cabeça.
Infecções como a rubéola durante a gravidez, caxumba, meningite.
Problemas durante o trabalho de parto ou logo após ele, como falta de oxigenação temporária, infecções bacterianas, icterícia, etc.
A Perda Auditiva Mista se caracteriza pela associação das duas causas de perda auditiva, ou seja, uma combinação da perda auditiva condutiva e sensorioneural.
O tratamento vai depender do tipo da perda auditiva.Podem ser tratadas com aparelhos auditivos ou cirurgia.
As principais características de quem tem perda auditiva são:
Solicitar aos outros para que se repita o que falaram.
Pessoas do seu convívio dizem que você não ouve bem.
Costuma deixar a TV ou o rádio em volume mais alto do que os outros.
Tem dificuldade em entender conversas em ambientes ruidosos.
Dificuldade em acompanhar conversas em grupo e localizar de onde os sons estão vindo.
Efeitos da Perda Auditiva [+]
Efeitos da Perda Auditiva
A perda auditiva não tratada precocemente costuma afetar o desenvolvimento da linguagem de crianças e as deixar com dificuldade de comunicação na vida adulta,gerando frustração e até mesmo o isolamento social.
O tratamento adequado, seja através do uso de medicamentos, cirurgias ou de aparelho auditivo, ajudam as pessoas a levarem uma vida normal.
Na suspeita de perda auditiva, deverá ser realizada uma avaliação auditiva.
Os testes são simples e indolores. São realizados através de aparelhos (Audiomêtro,Imitanciômetro, otoemissões acústicas, BERA).
Teste da Orelhinha [+]
Teste da Orelhinha
Todo bebê está susceptível a apresentar possíveis problemas auditivos ao nascer ou adquiri-los nos primeiros anos de vida. Com a finalidade de prevenir a deficiência auditiva ou até mesmo trata-la, esse programa é eficaz, sendo indicado logo após o nascimento, visando o diagnóstico precoce de perda auditiva.
Orienta-se realizar o teste da orelhinha, nos primeiro mês de vida do bebê, detectando perdas precoces que possam influenciar no aprendizado da linguagem.
O exame é realizado no berçário ou em clínicas, de preferência na primeira semana de vida. Dura minutos, não tem contra-indicação.
Não exige nenhum tipo de intervenção invasiva (uso de agulhas ou qualquer objeto perfurante).
O especialista deverá ser consultado, pois a deficiência auditiva é a doença mais frequente encontrada no período neonatal quando comparada a outras patologias. O Teste da Orelhinha é algo fundamental ao bebê, já que os problemas auditivos afetam a qualidade de vida da criança, interferindo no processo da fala e consequentemente no desenvolvimento da criança.
Cerume impactado [+]
Cerume impactado
O cerume impactado é a presença de cerume que oclui o conduto auditivo externo (canal externo do ouvido). O cerume age como barreira protetora do ouvido.
Existe a eliminação constante e lenta do cerume através do orifício do ouvido. Em algumas pessoas, no entanto, existe o desbalanço entre a produção e a eliminação do cerume, causando o acúmulo desta substância, ou seja, o cerume impactado. Em outras pessoas o cerume impactado ocorre pela oclusão do orifício do ouvido, que pode acontecer devido a:
Uso de fones de ouvidos ou protetores auditivos tipo plugs intraauriculares e moldes de silicone (usado por alguns nadadores)
Utilização de cotonetes, que ajudam a empurrar para dentro o cerume, facilitando seu acúmulo.
O principal sintoma do cerume impactado é a redução da audição. Em alguns casos pode se sentir também pressão no ouvido.
A retirada deve sempre ser feita por um especialista, para não haver traumas ao ouvido. Ela pode ser feita através de lavagem, aspiração, ou pinças.
Otites [+]
Otites
São os processos inflamatórios, infecciosos ou não, das diversas regiões da orelha. Destacam-se:
- Otite externa: é a inflamação da orelha externa, geralmente por entrada de água na ou trauma local, comumente causado por cotonete ou qualquer outro instrumento introduzido no canal do ouvido. Ela é mais comum no verão. O paciente costuma queixar-se de dor de ouvido e sensação de ouvido entupido . O tratamento é realizado com medicamentos e limpeza local sob microscopia.
- Otite média aguda: é a inflamação da orelha média que é mais comum nos meses de inverno e nas crianças. Geralmente é uma evolução de um resfriado comum e costuma causar dor intensa e súbita juntamente com a sensação de perda auditiva. Caso ocorra a perfuração da membrana timpânica, pode haver eliminação de secreção com pus e sangue. Em alguns casos pode ocorrer também febre alta e mal estar geral. O tratamento é realizado através de antibióticos e analgésicos.
- Otite média serosa,secretora ou mucóide: é uma evolução da otite média aguda. Ocorre um acúmulo de secreções na orelha média, internamente ao tímpano, devido a resfriados freqüentes ou nas crianças que não respiram bem, por rinites alérgicas, aumento das tonsilas palatinas (amígdalas) e das adenóides, dentre outras causas. O sintoma principal é a perda de audição, a criança fala alto, assiste ao televisor com volume alto, fica desatenta e o rendimento escolar cai.
O tratamento é geralmente com medicamentos, mas em casos específicos pode haver a necessidade de cirurgia (Timpanotomia para colocação do tubo de ventilação).
- Perfuração da membrana timpânica: Algumas otites levam à perfuração irreversível da membrana timpânica. A perfuração do tímpano pode ser também secundária a trauma, em especial com cotonetes, agressões físicas ou por pressões bruscas, como ondas do mar. A principal queixa é a diminuição da audição, além de drenagem de secreção pelo ouvido toda vez que a pessoa deixa entrar água no canal auditivo. A dor é incomum nesses casos. O exame físico mostra a perfuração da membrana timpânica e a audiometria confirma a perda auditiva causada pela perfuração. O tratamento consiste em evitar que se entre água na orelha, através do uso de tampões, gotas de antibióticos nas crises quando drena secreção e como método definitivo a cirurgia chamada timpanoplastia, em que é colocado um enxerto para fechamento da perfuração.
- Otite Média Crônica Colesteatomatosa: é a apresentação mais agressiva das inflamações da orelha média, em que ocorre a proliferação de tecido escamoso como pele da orelha média, geralmente associada à perfuração da membrana timpânica, causando a eliminação de secreção amarelada com cheiro muito fétido, além de perda auditiva progressiva. Como a lesão é destrutiva, pode ocorrer erosão dos ossos anexos, evoluindo para paralisia facial e até mesmo meningite. O diagnóstico é baseado no quadro clínico, pelo exame físico e confirmado pela tomografia computadorizada que vai mostrar a extensão da doença.
O tratamento consiste em uma cirurgia chamada timpanomastoidectomia. A cirurgia remove a lesão e reconstitui a membrana timpânica afetada.
Zumbido [+]
Zumbido
Também conhecido como Tinnitus ou acúfenos, o zumbido é na verdade, um sintoma e não uma doença. Pode estar relacionado com o sintoma de tontura em alguns casos. É a sensação de barulho percebida dentro do ouvido, ou da cabeça, sem que haja uma fonte externa de sons. O zumbido atrapalha principalmente à noite, devido ao silêncio do quarto de dormir, mas também pode incomodar durante o dia, pois tira a concentração para a leitura ou trabalho, limita a vida social e muda o equilíbrio emocional da pessoa. A sensação perturbadora nos ouvidos pode ter sons de grilo, apito, chiado, cigarra, abelha, sirene, motor e até de uma panela de pressão. O zumbido pode estar relacionado a várias doenças que precisam ser investigadas, como causa importante se destaca a perda auditiva.
Para diagnosticar o problema com mais exatidão é feito uma série de exames capazes de identificar a origem do barulho
Há tratamento específico para o zumbido, inclusive havendo casos em que é possível remissão completa do sintoma.
Doenças do labirinto [+]
Doenças do labirinto:
As labirintopatias são distúrbios que ocorrem quando o labirinto, ou ouvido interno (órgão responsável pelo equilíbrio e audição) é afetado. O que é popularmente conhecida como “labirintite” é, na verdade, uma causa de infecção ou inflamação do labirinto ( labirintopatia de ocorrência rara).
Os distúrbios que afetam o labirinto e comprometem o equilíbrio causando tontura podem ter diversas origens, desde alterações nas estruturas do sistema vestibular até problemas clínicos em outros órgãos ou sistemas.
O equilíbrio do corpo depende do funcionamento do labirinto e de sua comunicação com os sistemas ocular, proprioceptivo (músculos e articulações) e nervoso central.
Sintomas como tontura, desequilíbrio, surdez ou zumbido podem ser sinais de comprometimento do labirinto. A tontura tem origem labiríntica na maioria dos casos, mas também pode ser de origem visual, neurológica ou psíquica.
As labirintopatias podem ser ocasionadas por vários distúrbios como as alterações da coluna vertebral, lesões das células de dentro da orelha interna, diabetes, aumento das taxas de triglicérides e de colesterol, anemia, distúrbios da glândula tireóide, problemas na região têmporo-mandibular, problemas emocionais, uso de álcool e fumo, abuso de cafeinados, dentre outros. As principais queixas dos pacientes são: tontura, zumbido, diminuição da audição, pressão nas orelhas, náusea, vômito, cefaléia, palidez, falta de ar, dentre outras.
O diagnóstico das labirintopatias é feito de uma forma específica.É realizado uma avaliação otoneurológica que inclui o estudo da história clínica do paciente, exames complementares, testes audiovestibulares e de equilíbrio corporal.
O tratamento etiológico (da causa) é sempre mais eficaz do que aquele que se propõe somente a eliminar os sintomas.
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